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Sputnik – Israel é uma “guarnição terrorista” contra os muçulmanos e é “responsabilidade coletiva” e o dever de todos os muçulmanos lutar contra ele, afirmou o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.
Nesta sexta-feira (7) se assinala o Dia Mundial de Al-Quds (Jerusalém), que é uma campanha iraniana de manifestações e protestos em todo o mundo muçulmano que tem como objetivo demonstrar solidariedade com o povo palestino e marcar a oposição ao sionismo, ao governo israelense e à ocupação de Jerusalém por Israel.
“Desde o primeiro dia, os sionistas transformaram a Palestina usurpada em uma base terrorista. Israel não é um país, mas sim uma guarnição terrorista contra a nação palestina e outras nações muçulmanas”, disse hoje o líder supremo da República Islâmica em um discurso televisionado.
“A luta contra este regime miserável é a luta contra a opressão e a luta contra o terrorismo. E é um dever público lutar contra esse regime”, acrescentou Khamenei.
Designando a questão da Palestina o assunto “mais importante” e relevante para o Mundo Islâmico da atualidade, Khamenei disse que “as políticas do capitalismo opressivo e cruel expulsaram um povo de suas casas, sua pátria e suas raízes ancestrais e, em seu lugar, instalaram um regime terrorista e acomodaram aí um povo estrangeiro”, acrescentou.
Em seu discurso o líder supremo do Irã acusou as nações ocidentais de apoiarem “cegamente” o “regime sionista” e de usarem a lógica errada de que, devido aos crimes dos europeus contra os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, “eles acreditam que a opressão contra os judeus deve ser vingada deslocando uma nação [os palestinos] na Ásia Ocidental e cometendo um terrível massacre naquele país!”
No final de abril, Eli Cohen, ministro da Inteligência israelense, advertiu que Israel está disposto a tomar medidas militares para impedir o Irã de obter armas nucleares.
“Israel não permitirá que o Irã obtenha arma nucleares. O Irã não tem imunidade em lugar algum. Nossos aviões podem chegar a qualquer lugar do Oriente Médio – e certamente ao Irã”, afirmou o ministro israelense.