Hezbollah iraquiano continuará lutando até que o último soldado dos EUA saia

Forças do Movimento de Resistência Islâmica do Iraque, conhecido como Kataeb Hezbollah, numa operação antiterrorista

HispanTV – O movimento de resistência iraquiano Hezbollah afirma que os seus combatentes continuarão a lutar até que o último soldado americano deixe o país árabe.

“As nossas operações contra os invasores americanos continuarão até que o último dos seus soldados deixe o Iraque”, disse esta quarta-feira o chefe da segurança do movimento Kataib Hezbollah no Iraque, Abu Ali al-Askari.

Al-Askari, que fez estas declarações em resposta a relatos de que os Estados Unidos estariam a falar com o Iraque sobre o futuro da sua presença militar neste país, explicou que “esta é mais uma mentira dos americanos e não nos enganemos”.

Anteriormente, a rede norte-americana CNN , citando fontes bem informadas, informou que Washington e Bagdá deverão discutir em breve a futura presença de tropas norte-americanas no Iraque.

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Na noite de terça-feira, as forças norte-americanas atacaram várias bases das Unidades de Mobilização Popular (Al-Hashad Al-Shabi, em árabe) do Iraque, no oeste do país árabe.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse que as posições do grupo antiterrorista Kataib Hezbollah foram atacadas em resposta ao disparo de mísseis balísticos na base de Ain al-Asad, no oeste do Iraque, que deixou vários soldados norte-americanos feridos.

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O Iraque denunciará ao Conselho de Segurança da ONU os ataques dos EUA ao seu território por terem violado a soberania do país mesopotâmico.

Minutos depois do ataque militar dos EUA às bases da resistência no oeste do Iraque, os grupos da Resistência Iraquiana reagiram fortemente a esta ofensiva , alertando que as operações contra as bases de ocupação dos EUA continuarão até que a guerra em Gaza termine.

Os grupos iraquianos reafirmam a sua determinação em continuar os ataques contra alvos americanos e israelitas na área, como parte do seu apoio aos palestinianos em Gaza.

Desde Outubro passado, na sequência da declaração de guerra de Israel à Faixa de Gaza, que já deixou 25.500 palestinianos mortos, a  Resistência Islâmica no Iraque atacou bases militares dos EUA no Iraque e na Síria pelo menos 200 vezes . Também reivindicou múltiplas ofensivas contra alvos israelenses sensíveis.

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Entretanto, o Governo do Iraque garantiu que denunciará ao Conselho de Segurança da ONU os ataques dos EUA ao seu território por terem violado a soberania do país mesopotâmico.

Desta forma, Bagdá tem reagido aos bombardeios que os Estados Unidos vêm realizando contra as bases do Al-Hashad Al-Shabi, que oficialmente faz parte das Forças Armadas do país árabe.