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Sputnik- A Síria condenou o apoio do governo holandês e o fornecimento de armas aos militantes Takfiri, nome usado pelo Irã e Damasco para classificar militantes muçulmanos sunitas radicais, como o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
O governo sírio argumentou que a medida servirá como punição para os “numerosos crimes políticos, morais e legais” cometidos pelos Países Baixos na Síria.
As autoridades do país do Oriente Médio, ao publicar o comunicado condenando o comportamento holandês, enfatizaram as conclusões das investigações internacionais que expuseram o apoio do país europeu aos chamados grupos armados de oposição na Síria, “uma clara violação do direito internacional“.
A declaração síria acrescentou: “A opinião pública holandesa foi manipulada para esconder a verdade de que os suprimentos foram canalizados para organizações terroristas e usados em combate contra a população síria”.
O Ministério das Relações Exteriores da Síria apontou que o “relatório corrobora, mais uma vez, a credibilidade das afirmações do governo de Damasco de que Estados ocidentais, incluindo os Países Baixos, são responsáveis pelo patrocínio do terrorismo na Síria sob várias desculpas“.
Ao fim do comunicado, a Síria fez um apelo à comunidade internacional para “responsabilizar esses Estados por todas as suas violações do direito internacional”.
Conforme apontado pela imprensa internacional no ano de 2018, os Países Baixos forneceram uniformes e caminhonetes para um grupo considerado terrorista que operava na Síria. Os materiais foram enviados como parte de uma operação secreta.
![Pessoas observam casa destruída após operação militar americana na província síria de Idlib, 3 de fevereiro de 2022 Pessoas observam casa destruída após operação militar americana na província síria de Idlib, 3 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2022](https://cdn1.sputniknewsbrasil.com.br/img/07e6/02/04/21269141_0:0:3072:2048_1920x0_80_0_0_8dc376d9ce6bfdb2273f9684ebae8eba.jpg.webp)
Pessoas observam casa destruída após operação militar americana na província síria de Idlib, 3 de fevereiro de 2022
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