(Foto: Reuters)
É o jornalismo que está em causa. A extradição de Assange significa que qualquer jornalista de qualquer parte do mundo pode ser extraditado para uma Guantanamo qualquer se denunciar crimes do imperialismo estado-unidense.
O editor da WikiLeaks enfrenta 175 anos de prisão por publicar informação verdadeira e do interesse público. A sanha do governo dos EUA contra ele é uma vingança pela publicação de documentos que revelam crimes de guerra e abusos de direitos humanos em 2010. A extradição é um ataque sem precedentes e uma tentativa de criminalizar a actividade jornalística básica: a investigação.
O putrefacto sistema judicial britânico é conivente com este crime.
Os jornalistas portugueses que tanto falam do sr. Rendeiro – mas omitem o caso Assange – também são coniventes com o crime.