Sputnik – As defesas aéreas da Síria perto da cidade de Aleppo, no norte do país, foram acionadas após o que a mídia estatal chamou de “uma agressão israelense” na madrugada de 19 para 20 de julho.
As defesas aéreas ativadas estavam localizadas em al-Safira, ao sul de Aleppo, afirma a agência de notícias síria SANA. A mídia postou vídeos mostrando, supostamente, o brilho do motor de um foguete de um míssil e fluxos de fogo antiaéreo enquanto vários estrondos podem ser ouvidos distintamente.
Alguns relatos sugeriram que os mísseis israelenses atingiram alvos, mas as autoridades locais não confirmaram nenhum relato. Israel também não fez nenhum comentário oficial.
Fotos supostamente tiradas do aeroporto de al-Nairab, Síria, em direção ao local do ataque relatado.
Em uma breve declaração postada em sua conta no Twitter, o Ministério da Defesa da Síria afirmou que “aproximadamente às 23h37 da segunda-feira (19), o inimigo israelense realizou uma agressão aérea no sudeste de Aleppo, visando alguns pontos na área de al-Safira”.
Israel já lançou ataques contra al-Safira antes, visando um complexo de pesquisa que Tel Aviv afirma ser usado pela Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã, que Jerusalém afirma estar planejando ataques contra Israel. No entanto, não houve indicação de que o ataque teve como alvo a mesma área.
Países condenam ‘ataques aéreos contínuos’
O chamado formato de Astana, mediado pelo Irã, a Turquia e a Rússia, emitiu, no início do mês, uma declaração condenando as incursões militares de Israel na Síria.
“Condenamos os contínuos ataques militares de Israel na Síria que violam o direito internacional, o direito internacional humanitário, a soberania da Síria e dos países vizinhos”, declararam as nações.
Por sua vez, a Síria tem repetidamente acusado Israel de realizar ataques aéreos em seu território. No entanto, Tel Aviv raramente responde a tais acusações, afirmando que eles visam o que referem como milícia apoiada pelo Irã que opera na Síria.