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Sputnik – Os EUA ficaram em uma situação de isolamento sem precedentes no Conselho de Segurança (CS) da ONU por sua posição no conflito Israel-Palestina e tomaram uma posição contrária à consciência humana nessa questão, disse nesta terça-feira (18) o porta-voz oficial do MRE chinês.
De acordo com as palavras do porta-voz chinês, Zhao Lijian, o Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião extraordinária relativamente aos confrontos entre Israel e Palestina. A maioria absoluta dos membros do Conselho de Segurança apelaram ao cessar-fogo, a fim de evitar uma crise em grande escala, instaram a proteger a população civil evitando mais vítimas e a iniciar o mais rápido possível um processo de negociações.
Porém, os Estados Unidos bloquearam a aprovação de uma declaração à imprensa por parte da organização. Na última semana, o país já tinha impedido a aprovação de projetos de documentos análogos.
“Os membros do CS consideraram que o Conselho deve apresentar uma declaração e promover negociações israelo-palestinas, no entanto, os Estados Unidos, ao invés de tomar medidas ativas a fim de parar os confrontos, começaram a agravar a situação. Os EUA ficaram em uma situação de isolamento sem precedentes no CS da ONU, tomaram o lado completamente contrário à consciência humana e à moralidade. A comunidade internacional está profundamente desiludida com as ações norte-americanas no conflito israelo-palestino”, ressaltou Zhao Lijian.
O diplomata chinês notou que os EUA falam constantemente sobre direitos humanos dos muçulmanos, mas, entretanto, continuam indiferentes perante os direitos dos palestinos.
“[…] Os EUA cuidam apenas de seus interesses […] Devido ao veto dos EUA, o CS da ONU não é capaz de tomar medidas em relação ao conflito entre Israel e Palestina”, acentuou o porta-voz chinês.
Ele apelou aos EUA para tomarem uma posição justa e prestarem apoio ao CS da ONU para aliviar a tensão na região.
A situação na fronteira entre Israel e Faixa de Gaza palestina se agravou em 10 de maio. De acordo com informações mais recentes, dez pessoas, incluindo uma criança, morreram em Israel. O número de palestinos falecidos em resultado de ataques aéreos israelenses atingiu 212, incluindo 61 crianças.