Príncipe Charles no País de Gales, 6 de julho de 2022. (Foto: Getty Images)
Hisspantv – Um novo escândalo atinge a família real britânica quando é revelado que o príncipe herdeiro recebeu dinheiro da família de Osama Bin Laden, segundo a mídia local.
O jornal britânico The Times revelou no sábado que o príncipe Charles, filho mais velho da rainha Elizabeth II, aceitou um pagamento de 1 milhão de libras esterlinas (US$ 1,2 milhão) de Bakr bin Laden, o patriarca da família rica. ambos meio-irmãos de Osama bin Laden, fundador do grupo terrorista Al-Qaeda, que planejou os ataques de 11 de setembro.
A esse respeito, o príncipe herdeiro britânico se reuniu com Bakr em 30 de outubro de 2013, na Clarence House, em Londres, capital britânica, dois anos após as forças especiais americanas matarem Osama em Abbottabad (no Paquistão), segundo a mídia.
O futuro rei do Reino Unido concordou com a doação, apesar das objeções iniciais dos assessores da Clarence House e da Prince of Wales Charitable Foundation (PWCF), onde o dinheiro acabou sendo depositado, conforme consta no texto.
Família Bin Laden doou US$ 3,8 milhões para time de futebol britânico | HISPANTV
A família de Osama bin Laden, ex-líder do grupo terrorista Al-Qaeda, doou US$ 3,8 milhões para um time de futebol do Reino Unido, revelam documentos.
O relatório veio à tona quando o Scottish Charity Regulator lançou no ano passado sua própria investigação sobre relatos de que a fundação aceitou dinheiro de Dmitri Leus, um banqueiro russo anteriormente condenado por lavagem de dinheiro.
O príncipe teria escrito uma carta agradecendo a Leus pelo dinheiro e sugerindo que eles poderiam se encontrar após a pandemia de coronavírus.
Outro escândalo envolveu a família real britânica em setembro de 2021, depois que se soube que o príncipe Charles apoiou a concessão de cidadania ao empresário saudita Mahfouz Marei Mubarak bin Mahfouz por suborno.
De fato, o empresário doou mais de 1,5 milhão de libras (US$ 1,8 milhão) à Prince’s Foundation para financiar projetos de restauração do patrimônio de interesse de Charles, incluindo residências usadas pelo príncipe de Gales, indicou o The Times na época.