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Sputnik – Em uma das primeiras entrevistas após sair de seu esconderijo, Yahya Sinwar, líder do Hamas, admite ter previsto que o conflito israelo-palestino não teria fim.
Há várias semanas, Sinwar desapareceu completamente durante os 11 dias de conflito entre Israel e a Palestina, iniciado oficialmente após o Hamas lançar foguetes contra cidades israelenses como resposta à expulsão de famílias palestinas de suas casas.
Ao longo da Operação Guardião dos Muros – que foi como Israel batizou a campanha contra o Hamas – não o conseguiram encontrar em lugar nenhum, tendo ele apenas voltado depois que o cessar-fogo foi declarado, de acordo com o Israel Hayom.
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Palestinos se abraçam ao voltarem para suas casas destruídas após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, no noroeste de Faixa de Gaza, 21 de maio de 2021
O líder do Hamas explicou que o grupo entrou na última onda de violência “para entregar uma mensagem aos israelenses; apenas uma mensagem […] Queríamos apenas enviar uma mensagem aos israelenses de que não permitiremos que eles tomem a mesquita de Al-Aqsa, Jerusalém ou o bairro de Sheikh Jarrah”, declarou. “Isso é o que definirá o futuro próximo”, concluiu Sinwar, após ser questionado se outra escalada de tensões poderia começar em breve, citado pela mídia israelense.
“A batalha entre nós e Israel continuará para sempre”, declarou o líder do grupo considerado terrorista por Israel e pelos EUA. Sinwar justifica que não consegue imaginar qualquer forma de reconciliação com o Estado judeu, uma vez que, nas suas palavras, Israel está “ocupando nossa terra, deslocando nosso povo, confiscando terras e atacando locais sagrados”, citado na matéria.
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Yahya Sinwar, líder do movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, durante entrevista coletiva em Gaza, na quarta-feira, 26 de maio de 2021