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Sputnik – As forças navais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã apreenderam um petroleiro estrangeiro que transportava 900 toneladas de combustível contrabandeado nas águas iranianas no golfo Pérsico.
De acordo com o comandante da zona naval do IRGC, Ramazan Zirrahi, citado pela PressTV, a Marinha dos EUA tentou impedir a apreensão da embarcação através de “uma série de ações pouco profissionais e arriscadas”.
As ações americanas ocorreram quando a Marinha iraniana estava inspecionando uma embarcação identificada pelo nome comercial de NADA 2, de bandeira dos Emirados Árabes Unidos, que “estava envolvida no contrabando organizado de petróleo e gás do Irã”.
Imagens mostram o momento em que o IRGC do Irã apreendeu um petroleiro estrangeiro que contrabandeava combustível do país no golfo Pérsico.
O comandante iraniano destacou que a Marinha americana enviou dois aviões de ataque terrestre A-10, dois helicópteros SeaHawk, um avião de vigilância P-8, um drone MQ-9 e patrulheiros para evitar a abordagem iraniana.
“Em conversas gravadas, ficou claro que o oficial americano ordenou ao capitão da embarcação que desligasse o motor para que as forças militares americanas pudessem intervir”, assegurou o comandante iraniano.
Além disso, o oficial ressaltou que “as forças navais do IRGC interceptaram a embarcação com sucesso e detiveram os infratores”.
Durante a operação, 12 tripulantes foram detidos, porém suas identificações não foram reveladas.
“As ações ilegais e pouco profissionais dos americanos no golfo Pérsico foram confrontadas e resultaram em seu fracasso e humilhação”, enfatizou o comandante iraniano.
Por sua vez, o porta-voz da 5ª Frota do Comando Central das Forças Navais dos EUA, Tim Hawkins, confirmou a apreensão, por parte da Marinha iraniana, de “uma embarcação comercial que possivelmente estava contrabandeando […] em águas internacionais”.
“As forças navais americanas empregaram ativos marítimos para monitorar de perto a situação […]. O Comando Central das Forças Navais dos EUA avaliou que as circunstâncias deste evento não justificavam uma resposta adicional”, afirmou Hawkins.