ONU condena apelo ‘insano’ de Israel para destruir o povo palestino

Carros queimados por colonos israelenses na cidade de Huwara, na Cisjordânia, em 27 de fevereiro de 2023.

A ONU denuncia os comentários “insanos” de um ministro israelense que pediu para “varrer do mapa” uma cidade palestina na Cisjordânia.

HspanTV – Na quarta-feira, o ministro das Finanças de extrema direita de Israel, Bezalel Smotrich, pediu “varrer a cidade de Huwara do mapa”, dizendo que é o regime de ocupação que “tem que fazer isso”.

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou na sexta-feira que os comentários de Smotrich constituíam “uma declaração sem sentido de incitação à violência e hostilidade”.

Apresentando um relatório sobre os territórios palestinos ocupados ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra, Türk alertou que a situação nessas áreas é uma “tragédia”.

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Huwara foi a cidade palestina mais atingida pela violência israelense nesta semana. Centenas de colonos invadiram esta área, queimando dezenas de carros, lojas e casas e atirando pedras nos motoristas palestinos.

O Ministério da Saúde palestino informou que durante confrontos na cidade de Za’tara, ao sul de Huwara, um palestino, identificado como Sameh Aqtash, 37, perdeu a vida.

Grupos de direitos pró-israelenses, como Peace Now e B’Tselem, denunciaram que os colonos cometeram um “pogrom” ao atacar as aldeias, sem que as forças israelenses o impedissem.

Por seu lado, o primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Muhamad Shtayyeh, alertou para o alargamento da cadeia de crimes do regime sionista e apelou ao enfrentamento da opressão dos colonos.

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Além disso, membros palestinos do Comitê de Vigilância Noturna iniciaram a custódia para manter a cidade segura.